Antes de mostrar as fotos coloridas da Primeira Guerra, faremos um breve relato da evolução da Fotografia Colorida:
As fotografias coloridas existem desde o início da Fotografia, nos anos 1820-1830. As fotos tiradas eram coloridas manualmente pelo próprio fotógrafo, no momento que ele revelava o filme.
Porém essa técnica não era perfeita, pois a tinta que o fotógrafo usava sumia com o tempo. A primeira foto colorida definitivamente foi tirada pelo físico James Clerck Maxwell, em 1861.

Porém, mesmo com os experimentos de Maxwell e outros físicos na área da ótica e fotografia, o primeiro filme colorido de fotografia, o Autocromo, só chegaria aos mercados no ano de 1907.
Um dos principais nomes na evolução da Fotografia Colorida é o russo Serguei Mihailovitch Prokúdin-Górski, que nos anos 1910 desenvolveu sua própria técnica de fazer filmes Autocromos. Na mesma década ele pediu ao Tzar Nicolau II um patrocínio à sua expedição pelo Império Russo, para registrar tudo em fotografias coloridas. Seu trabalho foi um sucesso, fazendo lindos registros da Rússia Imperial.

Podemos ver, a partir dessa pequena introdução, que na época da Primeira Guerra Mundial, já existiam meios de se tirar fotos coloridas definitivas. Abaixo seguem essas fotos, tiradas tanto nas trincheiras alemãs quanto nas trincheiras francesas, no Front Ocidental:
As fotos francesas: Essas fotos foram tiradas pelo fotógrafo Jules Gervais-Courtellemont, que acompanhou as tropas francesas e os civis franceses na região de Rheims e Soissons, em 1917.
- Crianças francesas brincando em meio aos escombros da cidade Rheims, 1917
- Membros da Cruz Vermelha francesa, Cidade de Rheims, 1917




As fotos alemãs: Todas as fotos aqui foram tiradas pelo fotógrafo Hans Hildenbrand. Ele acompanhou as tropas alemãs na Região de Champagne, de Junho de 1915 até Janeiro de 1916.




Uma das coisas mais impactantes sobre o trabalho fotográfico de Hildenbrand era como ele, livremente, registrou a destruição da guerra. Durante a Segunda Guerra Mundial, nenhum dos lados conflitantes deixaria seus fotógrafos tão livres quanto os alemães deixaram Hildenbrand.

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